Em casa, tenho um guarda-roupa amontoado, repleto de peças que comprei porque gostava, outras por puro impulso. Mesmo assim, antes de sair em viagem por um ano, tirei várias delas e disse para amigas irem dar uma olhada para ver se gostariam de ficar com alguma. As que restaram, pedi para minha mãe doar, uma prática que ela nos incentivou desde criança. Isso não significa destinar para outros aquelas peças que nem você quer mais porque estão rasgadas, desbotadas ou danificadas de alguma forma a ponto de não servirem nem de pano de chão. Se faz isso, não há nenhuma honestidade na sua doação. 

O importante desta ação é simplesmente redirecionar peças que você passa muito tempo sem tocar - e às vezes nem lembrar que existem - para alguém que fará melhor proveito. Percebi que uma amiga usou mais uma bolsa que lhe dei em um mês do que eu em anos.

Um bom teste para verificar se você tem mais do que precisa é, uma vez ao ano, de preferência no início, pendurar todas as roupas no armário com o gancho ao contrário. Cada vez que usá-las, rependure-as com o ganho do lado oposto às demais. No final do ano, doe as peças que permaneceram com o gancho na posição original.Você vai ver que mais vale um cabide ao contrário do que mil roupas no armário!