Foto: Priscila Costa. |
Em novembro do ano passado, finalmente, consegui conhecer Urucuia, o olho d’água localizado a cerca de uma hora e meia de Brasília, depois de Formosa, em Goiás.. Tinha essa vontade há mais de um ano quando amigos estiveram lá e postaram fotos.
Também pensei que precisava conhecer logo o lugar porque soube que
saiu na televisão e, daí, quanto mais famoso, mais cheio fica e -
consequentemente - menos cuidado as pessoas têm de preservá-lo.
Como já tinha 5 meses desde que visitei a natureza pela última
vez, coloquei na cabeça que precisava ir a algum lugar e sabia que, o
mais próximo, seria Urucuia.
Então, falei com uns amigos sobre a possibilidade de irmos um fim de semana e, quando tive a confirmação, foi só colocar a mochila nas costas, pegar alguns biscoitos, repelente e partir.
Apesar dos contratempos que passamos para chegar lá (incluindo
amigo trancar a chave dentro do carro e ter um caminhão tombado da ponte
no meio da estrada), valeu demais a pena. Ô!
Depois de andar um bom bocado de estrada de chão, bastou estacionar o
carro ao lado de outros e descer uma trilha facílima de menos de dois
minutos a pé. Sabíamos que estávamos cada vez mais perto porque ouvíamos
vozes, tibuns e risadas!
O que a gente encontrou foi um pequeno lago azul com água muito
cristalina em meio a uma mata mais ou menos fechada. Fico imaginando a
cara de quem encontrou aquela poço escondidinho pela primeira vez.
Bom, apesar de termos chegado um pouco tarde, quando o sol já
não estava tão alto, era possível ver que a água era incrivelmente azul.
Não levou nem um minuto para arrancar a roupa e me jogar na água, de
temperatura super agradável.
Foto: Priscila Costa. |
Foto: Gustavo Bays. |
E eu super feliz porque finalmente pulei na água! Foto: Sabina Schneider. |
Foto: Gustavo Bays |
O poço fica profundo logo perto da margem, mas ainda assim dá
para sentir o toque suave da areia bem macia, pedaços de folhas e raízes
e peixinhos te beslicando a todo o tempo.
Tem um tronco enorme atravessando o poço, onde as pessoas se
sentam para descansar. Do outro lado, há uma corda amarrada em uma das
árvores para o pessoal se jogar na água. Eu tentei pular e foi um
desastre, mas divertido! Preciso treinar mais meus saltos ;-)
Ficamos por lá tempo o suficiente para ter certeza que quero voltar tão
logo possível, de preferência de manhã, para presenciar o efeito das
fotos acima.
Antes de irmos embora, juntamos duas sacolas (uma delas
encontradas no meio da mata mesmo) de lixo deixado pelas pessoas, como
latas de cerveja, copos plásticos e até fralda descartável…
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