A Alemanha não é um dos países mais caros, ao lado dos seus vizinhos Áustria e Suíça, por exemplo, para se viver ou estudar, mas definitivamente exige certos meios financeiros para quem a tem como destino com um desses dois objetivos.
Em primeiro lugar, o que mais pesa no orçamento do migrante ou do estudante, é acomodação. Em segundo, transporte. A sorte é que um compensa o outro.
Por um lado, o bilhete para usar o transporte público já está incluso na taxa semestral (e simbólica) da universidade. Por outro, ao contrário de muitas cidades brasileiras, pouquíssimos estudantes moram com os pais - a maioria divide um apartamento (república) com outros estudantes (olha esses dados na Universidade de Tübingen - em alemão), o que acaba aliviando o bolso.
Por um lado, o bilhete para usar o transporte público já está incluso na taxa semestral (e simbólica) da universidade. Por outro, ao contrário de muitas cidades brasileiras, pouquíssimos estudantes moram com os pais - a maioria divide um apartamento (república) com outros estudantes (olha esses dados na Universidade de Tübingen - em alemão), o que acaba aliviando o bolso.
Explico com base neste artigo (em inglês), que por sua vez usou dados do numbeo.com, um ranking que leva em conta preços do aluguel e serviços públicos por uma razão bem simples: são os fatores determinantes das suas futuras despesas - uma vez que existem (presumivelmente) muitos gastos de estudantes com tickets para eventos de lazer e recreativos (jovens, né? Querem ir a exposições, teatros, apresentações...), roupas (o que acho engraçado, mas considerando a cultura de fast fashion no país, é compreensível), alimentação (restaurantes universitários), seguro saúde etc., mas tudo também com muitos descontos.
Em geral, juntando tudo isso, o governo alemão faz uma estimativa de quanto em dinheiro você pode precisar por mês, o que pode variar de cidade para cidade. Aviso de antemão que algumas a se evitar, devido ao seu alto custo de vida e que será tema de outra postagem, são: Munique, Hamburgo, Frankfurt am Main, Düsseldorf e Bonn (ufa, ainda bem que Berlim está de fora!)
Em geral, juntando tudo isso, o governo alemão faz uma estimativa de quanto em dinheiro você pode precisar por mês, o que pode variar de cidade para cidade. Aviso de antemão que algumas a se evitar, devido ao seu alto custo de vida e que será tema de outra postagem, são: Munique, Hamburgo, Frankfurt am Main, Düsseldorf e Bonn (ufa, ainda bem que Berlim está de fora!)
Então vamos para o que interessa.
Para emissão de um visto de estudante, uma das exigências do governo alemão é o comprovante de financiamento da sua estadia. O valor mensal considerado suficiente é de, no mínimo, 720 euros para um período de, pelo menos, um ano. Para isso, deve-se fazer transferência de um depósito de garantia no valor de, atualmente (desde agosto de 2016), 8.640 euros (sim, isso mesmo e de uma vez só) para uma conta bloqueada na Alemanha, da qual o estudante só poderá sacar, uma vez por mês, 1/12 do valor depositado.
Felizmente, o governo aceita a possibilidade de que alguém se responsabilize por você, isto é, assine um termo de compromisso financeiro como seu anfitrião ou sua anfitriã na Alemanha (o termo de compromisso financeiro poderá ser assinado no Departamento de Estrangeiros com competência para o local de residência do anfitrião ou da anfitriã na Alemanha) em que se compromete a assumir suas despesas na eventualidade de você tiver problemas financeiros (ou deles existirem desde sempre :-p ).
Outra saída (e não é nada fácil, acredite em mim) é apresentar uma carta de concessão de bolsa de estudo (por exemplo, DAAD, Fundação Alexander von Humboldt, DFG, InWEnt, fundações políticas, instituições de ensino superior públicas etc).
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